não tenho culpa se meus dias têm nascido completamente coloridos e os outros cismam em querer borrar as cores.
Não tenho culpa se meu sorriso é de verdade e acontece por motivos bobos, mas bem especiais.
Não tenho culpa se meus passos são firmes.
Não sou perfeita...Eu tropeço e caio de vez em quando, aliás, eu caio muito.
Meus olhos... Tem brilhado bem diferente ultimamente. E brilham diferente a cada dia... e começo a me preocupar... pois tenho medo da velocidade dessas alterações...
E no meu mundo mais lindo e completo não consigo entender a existência de algumas pessoas. Mas o mundo aqui não é dos mais justos mesmo... Compreendo.
Mas mesmo assim, eu tenho bastante lápis de cor... Empresto pra quem quiser pintar a vida.
Mas por favor, não borrem a minha. -
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7 de maio de 2011
6 de maio de 2011
Não é porque você escolheu correr atrás de outra que eu vou deixar de te querer. Não é porque eu fiquei como sua 2ª opção que você vai deixar de ser a minha primeira. Não é porque você decidiu voltar pra mim que eu não vou mais te querer como e quiz um dia e você não me deu o amor que eu merecia. Não é porque ela desistiu que eu vou desistir de ir a luta também. Não é porque você ama ela também que eu vou deixar de te amar.! -
laura ramos resende
4 de maio de 2011
2 de maio de 2011
Ontem chorei Por tudo que fomos. Por tudo o que não conseguimos ser. Por tudo que se perdeu. Por termos nos perdido. Pelo que queríamos que fosse e não foi. Pela renúncia. Por valores não dados. Por erros cometidos. Acertos não comemorados. Palavras dissipadas. Versos brancos. Chorei pela guerra cotidiana. Pelas tentativas de sobrevivência. Pelos apelos de paz não atendidos. Pelo amor derramado. Pelo amor ofendido e aprisionado. Pelo amor perdido. Pelo respeito empoeirado em cima da estante. Pelo carinho esquecido junto das cartas envelhecidas no guarda-roupa. Pelos sonhos desafinados, estremecidos e adiados. Pela culpa. Toda a culpa. Minha. Sua. Nossa culpa. Por tudo que foi e voou. E não volta mais, pois que hoje é já outro dia. Chorei. Apronto agora os meus pés na estrada. Ponho-me a caminhar sob sol e vento. - Caio Fernado Abreu
"E se ele pensa em você? Ele pode estar olhando as suas fotos. Neste exato momento. Porque não? Passou-se muito tempo. Detalhes se perderam. E daí? Pode ser que ele faça todas as coisas que você faz. Escondido. Sem deixar rastros, nem pistas. Talvez ele passe a mão na barba mal feita e sinta saudade do quanto você gostava disso. Ou percorra trajetos que eram seus, na tentativa de não deixar que você se disperse das lembranças, as boas. Por escolha ou fatalidade, pouco importa, ele pode pensar em você. Todos os dias. E ainda assim preferir o silêncio. Ele pode reler suas mensagens, procurar o seu cheiro em outros cheiros. Ele pode ouvir as suas músicas, procurar a sua voz em outras vozes. Quem nos faz falta acerta o coração como um vento súbito que entra pela janela aberta. Não há escape. Talvez ele perceba que você faz falta. E diferença. De alguma forma, numa noite fria. Você não sabe. Ele pode ser o cara com quem passará aquele tão sonhado verão em Paris. Talvez ele volte, ou não."
1 de maio de 2011
Turbilhão de sensações
Eu me perdi, perdi você
Perdi a voz, o seu querer
Agora sou somente um,
Longe de nós, um ser comum
Agora eu sou um vento só, a escuridão
Eu virei pó, fotografia, sou lembrança do passado
Agora sou a prova viva de que nada nessa vida
É pra sempre até que prove o contrário
Estar assim, sentir assim
Um turbilhão de sensações dentro de mim
Eu amanheço, eu estremeço, eu enlouqueço
Eu te cavalgado em baixo do cair da chuva,
Eu reconheço
Estar assim, sentir assim
Um turbilhão de sensações dentro de mim
Eu me aqueço, eu endureço, eu me derreto, eu evaporo
E caio em forma de chuva, eu reconheço
Eu me transformo
Paula Fernandes
Perdi a voz, o seu querer
Agora sou somente um,
Longe de nós, um ser comum
Agora eu sou um vento só, a escuridão
Eu virei pó, fotografia, sou lembrança do passado
Agora sou a prova viva de que nada nessa vida
É pra sempre até que prove o contrário
Estar assim, sentir assim
Um turbilhão de sensações dentro de mim
Eu amanheço, eu estremeço, eu enlouqueço
Eu te cavalgado em baixo do cair da chuva,
Eu reconheço
Estar assim, sentir assim
Um turbilhão de sensações dentro de mim
Eu me aqueço, eu endureço, eu me derreto, eu evaporo
E caio em forma de chuva, eu reconheço
Eu me transformo
Paula Fernandes
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